NVIDIA GeForce GTX 670

NVIDIA GeForce GTX 670: Guerreiro ultrapassado ou opção econômica em 2025?
Análise das capacidades e limitações da lendária placa nas realidades atuais
1. Arquitetura e características principais
Arquitetura Kepler: O início de uma nova era
Lançada em 2012, a GTX 670 é baseada na arquitetura Kepler (chip GK104), que foi uma revolução para a NVIDIA devido à eficiência energética e ao suporte ao DirectX 11. O processo tecnológico é de 28 nm, que era uma solução avançada para sua época. A placa possui 1344 núcleos CUDA, overclock dinâmico através da tecnologia GPU Boost (frequência base de 915 MHz, boost até 980 MHz) e suporte a PCIe 3.0.
O que falta?
A GTX 670 não suporta tecnologias modernas como ray tracing (RTX), DLSS ou FidelityFX. Esses recursos surgiram em gerações posteriores de placas (começando com a série RTX 20). Suas capacidades são limitadas a tarefas gráficas básicas, sem aceleração de IA ou efeitos complexos.
2. Memória: Recursos modestos para os padrões modernos
GDDR5 e largura de banda
A placa é equipada com 2 GB de memória GDDR5 com um barramento de 256 bits. A largura de banda é de 192 GB/s. Isso era suficiente para jogos de 2012 a 2015, mas em 2025, mesmo nas configurações mínimas em projetos como Cyberpunk 2077 ou Starfield, esse volume se torna uma limitação crítica. Texturas de alta resolução e shaders complexos rapidamente consomem os recursos, levando a atrasos e queda na taxa de quadros.
Dica: Para um desempenho confortável em 2025, o volume mínimo recomendado de VRAM é de 6 a 8 GB. A GTX 670 servirá apenas para jogos antigos ou projetos indie menos exigentes.
3. Desempenho em jogos: Nostalgia em vez de potência
1080p: Nível básico
Em jogos da década de 2010, como The Witcher 3 ou GTA V, a GTX 670 apresenta cerca de 40 a 50 FPS em configurações médias. No entanto, em títulos AAA modernos, a situação é diferente:
- Cyberpunk 2077 (Baixo, 1080p): 15–20 FPS.
- Elden Ring (Baixo, 1080p): 20–25 FPS.
- Fortnite (Médio, 1080p): 30–35 FPS (sem ativação de efeitos de sombra).
4K? Esqueça
A placa não é projetada para resoluções acima de 1080p. Mesmo 1440p na maioria dos jogos se torna uma tarefa impossível devido à falta de memória e potência computacional.
4. Tarefas profissionais: Nicho muito limitado
CUDA: Ponto positivo para aplicativos antigos
O suporte ao CUDA permite utilizar a GTX 670 em programas como Adobe Premiere Pro ou Blender, mas apenas para tarefas simples. Renderizar uma cena 3D complexa levará várias vezes mais tempo do que em placas modernas com núcleos Tensor.
Cálculos científicos: Não relevante
Para aprendizado de máquina ou tarefas usando redes neurais, é necessário pelo menos 8 GB de VRAM e uma arquitetura com suporte a FP16/INT8. A GTX 670 está desesperadamente ultrapassada nesse aspecto.
5. Consumo de energia e calor gerado: Não é o pior desempenho
TDP de 170 W: Modesto para 2025
Nos padrões modernos, a placa é bastante econômica. Para um sistema com GTX 670, uma fonte de alimentação de 450 a 500 W é suficiente (considerando uma margem).
Refrigeração: Ruído vs. Temperaturas
Modelos de referência com turbinas podiam aquecer até 80°C sob carga. Recomenda-se usar um gabinete com boa ventilação (2 a 3 ventiladores) e limpar o sistema regularmente para evitar o acúmulo de poeira.
6. Comparação com concorrentes: O tempo não perdoa ninguém
Concorrentes diretos de 2012:
- AMD Radeon HD 7970: 3 GB de GDDR5, desempenho ligeiramente superior em DX11, mas com problemas semelhantes em jogos modernos.
Análogos modernos (2025):
- NVIDIA RTX 3050 (8 GB GDDR6): Suporte a DLSS 3, RTX, preço de modelos novos — $250–300.
- AMD Radeon RX 6600 (8 GB GDDR6): Melhor desempenho em 1080p, $200–230.
A GTX 670 perde até mesmo para lançamentos econômicos de 2025 em 3 a 4 vezes a velocidade.
7. Dicas práticas: Cuidado, placa retrô!
Fonte de alimentação: Mínimo de 450 W (80+ Bronze). Verifique se há um conector de alimentação de 8 pinos.
Compatibilidade:
- Placas-mãe: PCIe 3.0 é retrocompatível com PCIe 4.0/5.0, mas o desempenho não melhorará.
- Drivers: O suporte oficial da NVIDIA foi encerrado. As últimas versões são de 2021. Podem haver problemas com o Windows 11 e novos jogos.
Dica: Considere a GTX 670 apenas como uma solução temporária ou para montar um PC retrô.
8. Prós e contras
Prós:
- Preço baixo no mercado de usados ($30–50).
- Eficiência energética para a sua classe.
- Suporte a CUDA para tarefas básicas.
Contras:
- 2 GB de VRAM — criticamente pouco.
- Sem suporte para tecnologias modernas (RTX, DLSS).
- Falta de drivers para novos sistemas operacionais e jogos.
9. Conclusão: Para quem a GTX 670 é adequada em 2025?
Esta placa é uma escolha para:
1. Entusiastas de retrocomputadores, montando PCs para jogos dos anos 2000 a 2010.
2. Sistemas de escritório, onde é necessário apenas exibir imagens e trabalhar com aplicativos 2D.
3. Solução temporária em caso de falha da placa principal.
Por que não vale a pena comprar uma nova?
A GTX 670 foi descontinuada, e novos análogos (se encontrarem) estarão supervalorizados. É melhor focar em modelos econômicos de 2023 a 2025 — eles garantirão um desempenho estável nas condições modernas.
Conclusão
A NVIDIA GeForce GTX 670 é uma etapa importante na história das GPUs, mas em 2025 seu tempo passou. Se você não é colecionador ou não está restrito em orçamento, invista em soluções mais modernas. As tecnologias não param de evoluir, e mesmo $200 hoje darão acesso a placas com suporte a renderização por IA e jogos em 4K.