Intel Core i5-1035G1

Intel Core i5-1035G1: Análise do processador para ultrabooks de 2025
Atualizado: abril de 2025
Introdução
O processador Intel Core i5-1035G1, lançado em 2019, continua a ser uma escolha popular para ultrabooks de baixo custo. Apesar do surgimento de gerações mais novas (como Meteor Lake e Lunar Lake), sua combinação de preço e desempenho o mantém relevante para usuários que não precisam de máxima potência. Neste artigo, vamos analisar quem se beneficiaria deste CPU em 2025, como ele se sai em diferentes tarefas e quais notebooks vale a pena considerar.
Arquitetura e processo tecnológico
Ice Lake: Transição para 10 nm
O Core i5-1035G1 pertence à geração Ice Lake — o primeiro processo tecnológico de 10 nanômetros da Intel em larga escala. Isso permitiu a redução do consumo de energia e o aumento da densidade de transistores.
- Núcleos e threads: 4 núcleos, 8 threads (Hyper-Threading).
- Frequências: Base — 1,0 GHz, máxima em modo turbo — 3,6 GHz. A baixa frequência base é explicada pela otimização para um TDP de 15 W.
- Cache: 6 MB L3.
- Gráficos integrados: Intel UHD Graphics G1 (32 EU). Suporta 4K@60Hz, mas não é voltada para jogos.
Principais melhorias do Ice Lake:
- Suporte para PCIe 4.0 (embora muitos notebooks de 2019 a 2021 tenham utilizado PCIe 3.0).
- Suporte integrado para Thunderbolt 3 e Wi-Fi 6.
- Acelerador de IA aprimorado (Intel DL Boost) para tarefas de aprendizado de máquina.
Consumo de energia e TDP
Pacote térmico de 15 W: Equilíbrio entre potência e autonomia
Um TDP de 15 W é o padrão para ultrabooks. Isso significa que o processador:
- Funciona de forma silenciosa: sistemas de resfriamento não exigem ventiladores potentes.
- Consome pouca energia: ideal para notebooks finos.
- Pode limitar o desempenho em cargas longas (por exemplo, renderização de vídeo).
Exemplo: Em notebooks com resfriamento passivo (por exemplo, Microsoft Surface Laptop Go), o i5-1035G1 usa menos o modo turbo para evitar superaquecimento.
Desempenho em tarefas reais
Escritório e multimídia
- Aplicativos de escritório: Microsoft Office, Google Workspace — sem atrasos, mesmo com diversas abas abertas no navegador.
- Editores de fotos: Adobe Photoshop funciona de forma fluida, mas filtros em fotos em 4K podem ser processados mais lentamente do que em CPUs com TDP de 28 W.
- Vídeos: Streaming em 4K (Netflix, YouTube) — sem problemas. A renderização em 1080p no DaVinci Resolve leva de 2 a 3 vezes mais tempo do que em um Ryzen 5 5500U.
Jogos
Os gráficos integrados UHD G1 lidam apenas com projetos leves:
- CS:GO: 720p, configurações baixas — 40–50 FPS.
- Minecraft: 1080p, configurações médias — 50–60 FPS.
- Jogos indie (Hollow Knight, Stardew Valley) — constantemente 60 FPS.
Modo turbo: Em cargas máximas (por exemplo, ao iniciar um jogo), a frequência sobe para 3,6 GHz, mas após 2–3 minutos cai para 2,5–2,8 GHz devido ao aquecimento.
Cenários de uso
Para quem foi feito o i5-1035G1?
1. Estudantes e profissionais de escritório: Trabalho com documentos, conferências Zoom, navegação na web.
2. Viajantes: Laptops leves (1–1,5 kg) com autonomia de 8–10 horas.
3. Usuários domésticos: Assistir a filmes, redes sociais, edição simples de fotos.
Quem não deve utilizar:
- Gamers: É necessária uma placa de vídeo dedicada.
- Designers/editoras de vídeo: Não há potência suficiente para renderização 3D ou vídeos 4K.
Autonomia
Como o TDP de 15 W afeta o tempo de uso
- Assistindo vídeo: Até 10 horas (com brilho da tela em 50%, Wi-Fi ligado).
- Navegando no navegador: 7–8 horas.
- Em espera: Até 12 horas (modo de economia de energia).
Tecnologias de economia de energia:
- Intel Speed Shift: Alteração dinâmica de frequência para redução do consumo de energia.
- Dynamic Tuning 2.0: Adaptação em tempo real sob carga.
Dica: Opte por notebooks com bateria a partir de 50 Wh (por exemplo, ASUS ZenBook 13 UX325EA — 14 horas de uso).
Comparação com concorrentes
AMD Ryzen 5 4500U (2020)
- Prós: 6 núcleos/6 threads, desempenho superior em tarefas multithread.
- Contras: Gráficos integrados Vega 6 são mais fracos em jogos do que Iris Xe em modelos Intel mais novos.
Apple M1 (2020)
- Prós: Melhor autonomia (até 18 horas), maior velocidade em aplicativos "nativos".
- Contras: Compatibilidade limitada com Windows.
Intel Core i5-1135G7 (Tiger Lake, 2020)
- Prós: Gráficos Iris Xe (80 EU), suporte a PCIe 4.0.
- Contras: Preço 20–30% mais alto.
Conclusão: Em 2025, o i5-1035G1 perde para novos modelos, mas se destaca no segmento de baixo custo (notebooks até $700).
Prós e contras
Pontos fortes:
- Preço acessível dos notebooks ($500–$800).
- Suporte para Thunderbolt 3 e Wi-Fi 6.
- Desempenho adequado para tarefas diárias.
Pontos fracos:
- Arquitetura desatualizada (2025 — era dos aceleradores de IA e 5 nm).
- Reserva limitada para multitarefa.
- Falta de suporte a PCIe 4.0 na maioria dos modelos.
Recomendações para escolha de notebook
Tipos de dispositivos:
- Ultrabooks: Dell XPS 13 (a partir de $600), Lenovo IdeaPad 5.
- Notebooks conversíveis: HP Envy x360 (a partir de $650).
No que prestar atenção:
1. Tela: Full HD no mínimo, painel IPS.
2. Memória RAM: 8 GB — mínimo, 16 GB — para multitarefa.
3. Armazenamento: SSD de 512 GB.
4. Portas: USB-C com Thunderbolt 3 para conexão de monitores e docks.
Exemplo: Acer Swift 3 (2024) com i5-1035G1, 16 GB de RAM, SSD de 512 GB — $699.
Conclusão final
O Intel Core i5-1035G1 em 2025 é uma escolha para quem:
- Procura um notebook acessível ($500–$800).
- Não joga jogos AAA e não trabalha com aplicativos "pesados".
- Valoriza autonomia e portabilidade.
Principais benefícios:
- Acessibilidade.
- Interfaces modernas (Thunderbolt 3, Wi-Fi 6).
- Funcionamento silencioso e aquecimento mínimo.
Se seu orçamento permitir, considere notebooks com processadores Intel Core da 12ª geração ou AMD Ryzen 7000 — eles oferecem melhor relação custo-desempenho. Mas para tarefas básicas, o i5-1035G1 continua sendo uma opção confiável.