Intel Celeron 867

Intel Celeron 867: um esforçado modesto para tarefas básicas
Uma análise de um processador desatualizado, mas relevante para cenários orçamentários
Arquitetura e processo tecnológico: legado Sandy Bridge
O processador Intel Celeron 867, lançado em 2012, pertence à arquitetura Sandy Bridge (2ª geração Core). Apesar da idade, continua a ser um exemplo de equilíbrio entre custo e eficiência energética.
- Núcleos e threads: 2 núcleos, 2 threads. A falta de Hyper-Threading limita a multitarefa.
- Frequência de clock: Base — 1,3 GHz. O modo Turbo não é suportado, o que é típico dos Celeron de baixo custo.
- Gráficos: GPU integrada Intel HD Graphics (baseada na Sandy Bridge, 6 EU). Frequência — 350–1000 MHz. Adequado para decodificação de vídeo (1080p) e jogos simples em 2D.
- Processo tecnológico: 32 nm. Para 2025, isso é arcaico, mas na época permitia a redução do consumo de energia.
A arquitetura Sandy Bridge trouxe melhorias de IPC (número de operações por ciclo) de 10–15% em relação à geração anterior, mas o Celeron 867, devido ao cache reduzido (2 MB) e baixa frequência, ficou significativamente atrás dos Core i3/i5.
TDP e consumo de energia: economia em vez de potência
O TDP do processador é de 17 W. Este é o padrão para CPUs móveis de sua época.
- Dissipação térmica: Mínima, o que permite o uso de resfriamento passivo em laptops finos.
- Eficiência energética: Mesmo sob carga máxima, o consumo não ultrapassa 20 W, o que prolonga a vida útil da bateria.
No entanto, o baixo TDP é alcançado à custa do desempenho: o CPU não é projetado para cargas prolongadas, como renderização de vídeo.
Desempenho: capacidades modestas
Tarefas de escritório:
- Trabalhar com documentos (Word, Excel), navegador com 5–10 abas — aceitável, mas com atrasos ao alternar entre aplicativos.
- O lançamento do Windows 10/11 é possível, mas recomenda-se o uso de versões reduzidas (por exemplo, Windows 10 LTSC).
Multimídia:
- Reprodução de vídeo em Full HD (YouTube, arquivos locais) — sem problemas.
- Edição de fotos no Lightroom — extremamente lenta; é melhor usar editores online.
Jogos:
- Jogos antigos (Half-Life 2, Minecraft no mínimo) — 20–30 FPS.
- Projetos modernos — não rodarão.
Modo Turbo: Ausente. O processador opera em uma frequência fixa, o que é estável, mas não oferece ganho em cenários "pesados".
Cenários de uso: para quem o Celeron 867 será útil em 2025?
- Estudantes: Para aulas, redação de trabalhos, conferências no Zoom.
- Idosos: Navegação básica, e-mail, visualização de fotos.
- Trabalhadores de escritório: Editores de texto, planilhas, PDF.
- Laptop reserva: Para viagens onde o risco de perda/quebra do dispositivo é alto.
Não é adequado para:
- Edição de vídeo, modelagem 3D.
- Jogos modernos, streaming.
- Trabalhar com IDEs "pesadas" (por exemplo, Android Studio).
Autonomia: até 6 horas?
Em laptops com bateria de 40–50 Wh, o tempo de operação chega a 5–6 horas sob as seguintes condições:
- Brilho da tela a 50%.
- Trabalhando em um navegador ou aplicativos de escritório.
- Modo de economia de energia do sistema operacional ativado.
Tecnologias de economia:
- Intel SpeedStep: Alteração dinâmica de frequência dependendo da carga.
- C-states: Desligamento de componentes não utilizados do CPU em inatividade.
No entanto, o desgaste da bateria em dispositivos de 2012 a 2015 por volta de 2025 reduz a autonomia para 2–3 horas.
Comparação com concorrentes: quem era melhor?
AMD E-450 (2011):
- 2 núcleos, 1.65 GHz, gráficos Radeon HD 6320.
- Prós: Melhor gráfico, suporte a DirectX 11.
- Contras: TDP mais alto (18 W), otimização de drivers pior.
Intel Pentium 987 (Sandy Bridge):
- 2 núcleos, 1.5 GHz, cache de 2 MB.
- 10–15% mais rápido que o Celeron 867, mas mais caro.
Apple A7 (2013):
- Arquitetura ARM, 64 bits. Em 2025, até mesmo os antigos iPads com A7 são mais relevantes para tarefas básicas devido à otimização do iOS.
Prós e contras: vale a pena comprar?
Prós:
- Preço baixo (laptops com esse CPU custavam $250–$300 em 2012–2014).
- Reparabilidade: Substituir o SSD ou adicionar RAM (até 8–16 GB DDR3) prolonga a vida útil do dispositivo.
- Funcionamento silencioso: Ausência de cooler em alguns modelos.
Contras:
- Moralmente desatualizado: Não suporta Windows 11 (sem modificações).
- Multitarefa limitada: "Lags" ao executar simultaneamente navegador e antivírus.
- Sem suporte a padrões modernos: USB 3.0, Wi-Fi 6.
Recomendações para escolha de laptop
Configuração:
- RAM: Mínimo de 4 GB, melhor 8 GB.
- Armazenamento: Obrigatoriamente SSD (mesmo SATA) em vez de HDD.
- Tela: Revestimento fosco para trabalhar em luz intensa.
Formato:
- Ultrabooks: Dell Latitude E6230, Lenovo ThinkPad X230 — leves e duráveis.
- Laptops de baixo custo: HP ProBook 4530s — reparabilidade.
Verificação antes da compra:
- Teste da bateria (programa BatteryInfoView).
- Verificação de superaquecimento (teste de estresse AIDA64).
- Inspeção das portas (frequentemente quebram devido à idade).
Conclusão final: uma solução nichada
O Intel Celeron 867 em 2025 é uma escolha para quem precisa de:
- Um dispositivo super econômico para tarefas simples.
- Uma solução temporária até a compra de um laptop moderno.
- Um dispositivo para crianças/idosos com requisitos mínimos.
Principais vantagens:
- Custo praticamente nulo (no mercado de segunda mão — $50–$100 por um laptop).
- Desempenho suficiente para "minimalismo digital".
No entanto, para um trabalho confortável em 2025, é melhor considerar modelos baseados no Intel Celeron N4500 (Gemini Lake) ou AMD Athlon Silver 3050U — eles suportam sistemas modernos e padrões, mantendo-se em um segmento econômico ($300–$400).
Resumindo: o Celeron 867 é um exemplo de um processador "sobrevivente", que nos lembra que as tecnologias envelhecem, mas podem continuar a ser úteis nas mãos de usuários menos exigentes.
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